Carolina Vieira (DESAFIOS) Teatro Diogo Bernardes – Ponte de Lima

“2019 começará cheio de promessas que me colocam um sorriso na cara! É com imensa alegria que anuncio a minha passagem por Ponte de Lima, Teatro Diogo Bernardes, para partilhar, ao vivo e a cores, o meu projeto “DESAFIOS”. Tenho a certeza de que será muito especial! É um até já 

Um espetáculo a não Perder.

Página oficial: https://www.facebook.com/carolinavieiraoficial/

Carolina Vieira

Ópera e Oratória – Don Giovanni – Ateliê de Ópera da Metropolitana

O Ateliê de Ópera da Metropolitana revela, uma vez mais, novos valores do canto lírico nacional. Sob a experiente orientação do barítono Jorge Vaz de Carvalho, jovens cantores em início de carreira, selecionados em audição pública, interpretam uma partitura incontornável do repertório lírico. Don Giovanni, de Mozart, é uma das óperas mais frequentemente representadas em todo o mundo. Conta a história de um nobre que seduziu um tão grande número de mulheres que o criado se vê incapaz de registá-lo com rigor no seu caderno de notas. Entre a comédia e o melodrama, as peripécias sucedem-se, sem desfecho previsível. Sempre com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, junta-se-lhe nesta ocasião o Coro Voces Caelestes.

Orquestra Metropolitana de Lisboa 
Coro Voces Caelestes

Cantores Participantes no Ateliê de Ópera da Metropolitana 2018/2019
Direção Cénica e Vocal Jorge Vaz de Carvalho
Figurinos José António Tenente
Maestro do Coro Sérgio Fontão
Direção Musical Pedro Amaral

W. A. Mozart Don Giovanni, K. 527

ELENCO
Donna Elvira soprano  Filipa Baptista Branco ou Sara Carneiro
Donna Anna soprano  Alexandra Bernardo
Zerlina soprano  Ana Sofia Ventura ou Patrícia Modesto
Don Ottavio tenor  Marco Alves dos Santos
Don Giovanni baritono  André Henriques
Masetto baritono  Tiago Gomes
Il Commendatore baixo  Tiago Navarro Marques
Leporello baixo  José Corvelo

CORDAS DE GUITARRA – saiba como escolher

Não saber a espessura das cordas de guitarra que se deve usar é como não saber o número que se calça. Muitos guitarristas procuram as soluções para o seu tom em amplificadores e pedais de efeitos, quando o problema está literalmente nas mãos deles: nas cordas.

Escolher o calibre adequado de um conjunto de cordas é fundamental para o som e para a técnica de cada guitarrista. Não basta só mudá-las regularmente e ter um bom setup na guitarra, é preciso que sejam as indicadas para o estilo pessoal de cada um. Mas como  escolher?

As ideias neste artigo aplicam-se principalmente às cordas para guitarra elétrica, porque há outras questões nas acústicas.

Cordas à medida

Quando olham para a embalagem de um conjunto de cordas, vêem uns números escritos, como .009 ou .011. Essa é a espessura da corda do Mi agudo, e é a partir daí que sabemos que tipo de conjunto de cordas estamos a comprar. As medidas mais comuns são:

– extra super light: .008 .010 .015 .021 .030 .038

– super light: .009 .011 .016 .024 .032 .042

– light: .010 .013 .017 .026 .036 .046

– medium: .011 .015 .018 .026 .036 .050

– heavy: .012 .016 .020 .032 .042 .054

Quanto mais finas, mais leves são. Quanto mais grossas…adivinhem?

E qual é a diferença entre cordas “leves” e “pesadas”?

Leves

Os conjuntos de cordas de menor calibre, mais finas, são mais maleáveis e fáceis de tocar, mas como têm menos massa, produzem menos volume. Como criam menos tensão no braço, podem trastejar mais, especialmente numa guitarra mal preparada. Por serem mais finas, têm tendência a partir mais depressa.

Pesadas

Por serem mais grossas e provocarem uma maior tensão, são mais difíceis de tocar, forçam muito mais a mão, mas geram mais volume e sustain. Para quem toca em afinações mais graves são muito mais estáveis, e são indicadas para quem toca slide guitar, por exemplo. Mas se estão a pensar fazer solos com elas, é melhor comerem um belo bife antes de cada concerto.

 

Som

Vamos para a parte periclitante da questão: cordas mais grossas dão melhor som ou não? E o que é um melhor som?

Como dissemos, cordas mais grossas geram mais volume, porque têm mais massa, logo um campo magnético maior que afeta os pickups. Em guitarras a questão do campo magnético não se aplica mas todas as outras sim.

Como já falámos anteriormente, o som da vossa guitarra começa nas vossas mãozinhas. Sim, querem mais volume e sustain no vosso som, mas se não conseguem pisar as cordas em condições e estão no limiar da tendinite, se calhar um conjunto .011 não é a vossa melhor escolha, porque nunca vão conseguir ser fisicamente consistentes em todas as notas que derem. Se há demasiada resistência, mudem de plano. Neste caso, de calibre.

Um conjunto mais leve, com as suas características, é óptimo para músicos mais expressivos, solistas, e que dispensam a tensão extra de umas cordas mais pesadas.

Isto não quer dizer que as cordas mais pesadas são para powerchords. Se forem umas flatwound, ou seja, lisas, são muito boas para tocar jazz porque dão aquele tom gordo e bem definido a toda a escala. Se afinam a guitarra em tons mais graves, os conjuntos mais pesados dão maior estabilidade na afinação, e mantêm uma tensão que se perde se baixarem a tonalidade de um conjunto de calibre mais fino.

Há uma solução alternativa, que são os conjuntos de cordas mistos, com espessuras mais baixas nas cordas agudas e mais altas nas cordas mais graves. Para quem toca em Drop D ou menos e gosta de solar é um excelente compromisso.

“Ah, mas os gajos dos blues tocam com cordas tão grossas que parecem cabos de navio!” Pois, que gajos dos blues? O Chuck Berry tocava com cordas tão finas no Johnny B. Goode, que nem de guitarra eram, eram de banjo. O Stevie Ray Vaughan lançou o mito que tocava com .013 (?!?!?) mas era o Stevie, deus da guitarra com um estilo tão particular que o que servia para ele provavelmente não servirá para os comuns mortais. E ele tocava com guitarras diferentes com calibres diferentes.

Os clássicos muitas vezes tocavam com cordas mais grossas para poderem ter aquele tom mais pesado, mas à medida que os blues se eletrificaram e os sistemas de amplificação melhoraram, deixou de ser necessário recorrer a elas. O B.B. King usava .010, assim como o Buddy Guy, o Eric Clapton, e o Gary Moore anda entre essas e as .009.

Depois, pensem numa coisa: estão em palco, e a última coisa que querem é que uma corda parta a meio de um solo, ou que a afinação seja mais instável. Essas são as razões que levam muitos guitarristas a usar conjuntos mais pesados (.010 e acima) em palco, mesmo que em estúdio usem mais leves.

Outro factor a considerar é a extensão da escala da guitarra. As Fender têm uma maior distância da ponte à cabeça, em relação a modelos como as Les Paul. Isto faz com que o mesmo calibre exerça uma tensão diferente, em cada um destes modelos: na escala curta, menor tensão; na escala maior, mais tensão. Se calhar é por isso que vemos tantos guitarristas Fender a usar .009 e .010, e o Slash a usar .011, sem perder uma pinta de expressão.

E, voltamos a lembrar, isto é principalmente para guitarras elétricas, porque nas acústicas a escala é diferente: um conjunto  .011 pode ser pesada para uma elétrica mas leve demais para uma acústica.

As alterações de calibre de cordas em qualquer guitarra podem levar a que seja necessário fazer um novo setup ou ajustamento do braço, seja de um calibre mais pesado para um mais leve ou vice versa. Se calhar aquela guitarra que está lá empanada a um canto só precisa de um ajustezinho e de cordas novas.

Técnica, som, Física. Quem vos disse que tocar guitarra não era complicado estava bem enganado.

Neste vídeo, o Rob Scallon explica todas as diferenças a partir da sua experiência pessoal.

O ideal é experimentar várias medidas, e ver que conjunto se melhor adequa à vossa técnica, estilo e guitarra. Aqui no Salão Musical de Lisboa temos cordas de todos os calibres para guitarristas de grande calibre, como vocês.

Fonte: https://www.salaomusical.com

Amor Electro, Rui Veloso e D.A.M.A. no concerto solidário “Crianças Somos Todos Nós”

Instituto de Apoio à Criança leva espetáculo de beneficência à Altice Arena na próxima semana

Rui Veloso, Amor Electro, Miguel Araújo, D.A.M.A., The Black Mamba e Os Azeitonas são alguns dos nomes inscritos no cartaz do concerto solidário “Crianças Somos Todos Nós”, levado pelo Instituto de Apoio à Criança (IAC) à Altice Arena, em Lisboa, no próximo dia 20, terça-feira da próxima semana, a partir das 21h30. O espetáculo decorre no contexto do 35º aniversário do IAC e assinala também o Dia Internacional dos Direitos da Criança.

Sob direção musical de João Só, que também atuará, o evento será apresentado por Catarina Furtado e contará com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Do cartaz, fazem ainda parte: André Sardet, Bruno Ávila, Bruno Correia, Carlos Alberto Moniz, Frederico BC, Mafalda Borges, Manuel Guerra e Matay. As receitas reverterão a favor do IAC, contribuindo para ajudar crianças desfavorecidas – bilhetes custam entre €10,00 e €40,00.

Fonte: MÁRIO RUI VIEIRA

Jornalista – BLITZ

Maria João Pires atua no renovado centro que criou em Belgais

A pianista portuguesa fará dois recitais em dezembro no Centro de Artes de Belgais, um espaço cultural criado pela artista no distrito de Castelo Branco e que foi recentemente renovado e reativado.

A informação dos recitais, marcados para 14 e 15 de dezembro, consta da página oficial do Centro de Artes de Belgais, uma propriedade rural em Escalos de Baixo (Castelo Branco) onde anteriormente funcionou o Centro Belgais para o Estudo das Artes, fundado por Maria João Pires.

Criado em 1999 como um projeto educativo, pedagógico e cultural, com impacto na região e que chegou a ter o apoio do Ministério da Educação, o Centro Belgais para o Estudo das Artes encerrou em 2009 alegando na altura uma “difícil situação económico-financeira”.

Quase uma década depois, o projeto cultural de Maria João Pires foi renovado e reativado como Centro de Artes de Belgais, disponibilizando-se retiros musicais, espaço para atuações e oficinas de música. Há ainda uma valência de alojamento e de produção de azeite, como se lê na página oficial.

Contactado pela agência Lusa, o administrador do Centro de Artes de Belgais, Vítor Dias, explicou que em 2009 o projeto “havia encerrado devido à ocupada agenda de Maria João Pires”.

“Com imensos concertos por todo mundo não tinha tempo para tantas responsabilidades tendo que optar pelo encerramento temporário. Atualmente a situação permite que o Centro volte de novo ao seu pleno”, referiu, sem especificar há quanto tempo o centro foi reativado.

Em 2010, pouco depois do encerramento do anterior projeto, Maria João Pires afirmava, em diferentes entrevistas para a imprensa estrangeira, que iria avançar com um projeto social semelhante no Brasil, país onde pediu dupla nacionalidade.

Ao longo da última década, a pianista admitiu algum cansaço e intenção de se retirar dos palcos, embora tenha feito algumas atuações, sobretudo fora de Portugal.

Além dos dois recitais em dezembro em Belgais, nos quais irá tocar composições de Mozart e Chopin para uma audiência de 125 pessoas, Maria João Pires mantém, para 2019, o concerto a 22 de fevereiro no Palau de La Musica, em Barcelona.

Maria João Pires nasceu em Lisboa, a 23 de julho de 1944. É a mais internacional e reputada das pianistas portuguesas, com um percurso artístico que remonta a finais dos anos 1940, quando se apresentou pela primeira vez em público, aos quatro anos.

Entre os prémios conquistados pelo talento artístico contam-se o primeiro prémio do concurso internacional Beethoven (1970), o prémio do Conselho Internacional da Música, pertencente à UNESCO (1970), e o Prémio Pessoa (1989).

Em 2010, numa entrevista ao jornal Evening Standard, de Londres, declarou que “gostaria de se poder retirar”. “Já toquei muito. Toquei durante 60 anos, e acho que é demais”.

Nessa entrevista ao jornal britânico, Maria João Pires garantiu que mantinha “o mesmo entusiasmo pela música”, que continuava a gostar de tocar, embora sentisse uma mudança de atitude: “Eu não gosto de estar no palco – eu nunca gostei – mas uma coisa é não gostar, outra é não conseguir lidar com isso. Não estou a lidar bem com isso agora. Uma vez que comece a tocar, é o mesmo de antes, mas depois sinto-me muito mais cansada, porque é tão exigente – não física, mas psicologicamente”.

Fonte: DN/Lusa

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